
A vida passa por nós quase sem darmos conta. Dias sucedem-se às noites que vêm antes dos dias e mais noites. Outras noites, em que as horas são lânguidas e vagarosas , para no final, a uma luz não mais aprisionada, tudo parecer ter passado demasiado depressa, e na terra das memórias vívidas pouco restou, não se criaram raízes com nada nem ninguém, permanecemos à solta no mundo dos perdidos e dos cansados. Um cansaço que não se aloja no corpo. Reside no local de todos os medos e todas as ânsias do mundo.
No fim de mais um dia … de mais uma noite … estamos, irremediavelmente ...
...
sozinhos.

4 comments:
missing new york, new york?
lol ... nem por isso .
Missing ... you know what ...
That little thing Dave calls free something ...
but with strings attached ...
Dizzy days ... dizzy nights of mine
Eu dou conta que ela passa...cada ruga de um sorriso proporcionado por uma pequena alegria. Cada cicatriz de uma ferida dolorosa na alma...É difícil não dar pela vida a passar por nós... Cada segundo infinito de solidão...cada memória fugidia de uma palavra amiga...de um olhar... tudo, tudo está registado. Mesmo, distraídos que possamos estar, é difícil não dar pela vida a passar ... porque, se não desse por ela a passar, nem sofria nem sorria, deixava-me morrer porque tudo me seria indiferente...
Oh no love! you’re not alone
You’re watching yourself but you’re too unfair
You got your head all tangled up but if I could only
Make you care
Oh no love! you’re not alone
No matter what or who you’ve been
No matter when or where you’ve seen
All the knives seem to lacerate your brain
I’ve had my share, I’ll help you with the pain
You’re not alone
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