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A Nina apareceu cá e casa era ainda muito pequena e cabia nas mãos. Vinha todos os dias atrás da mãe porque sabia que aqui havia comida. Alimentámos a Nina desde cedo, contudo nunca se deixou tocar e só comia quando nos encontrava à suficiente distância de segurança. Entre a Nina e o Ziggy nasceu uma bonita história de amor: andam juntos para todo o lado, até gatinhos tiveram, e o Ziggy chega-se para trás às hora da refeição para deixar a Nina comer à vontade, e só depois come ele os restos. A Nina cresceu sem nome, até que um dia dei com ela deitada junto à janela da sala enquanto tocava Nina Simone. Ficou Nina então ... e a mania de dar nomes artísticos aos meus animais de estimação. Quanto aos gatinhos ainda só de relançe foram avistados, ela tem-nos muito bem protegidos num sítio só dela, mas desconfio que um dia destes vão também começar a aparecer em busca de comida. A Nina ainda não deixa que lhe toquem, mas já se familiarizou connosco e deita-se descaradamente, depois de almoço, a dormir no chão da garagem ao lado do Ziggy.
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