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Caminho sem pés e sem sonhos
só com a respiração e a cadência
da muda passagem dos sopros
caminho como um remo que se afunda.
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só com a respiração e a cadência
da muda passagem dos sopros
caminho como um remo que se afunda.
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os redemoinhos sorvem as nuvens e os peixes
para que a elevação e a profundidade se conjuguem.
avanço sem jugo e ando longe
para que a elevação e a profundidade se conjuguem.
avanço sem jugo e ando longe
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de caminhar sobre as águas do céu.
Daniel Faria
2 comments:
Desculpa-me a futilidade de dar mais atenção à imagem que ao poema mas não resiti: essas sabrinas de tweed são LINDAS!
E tambem gosto tanto, tanto, tanto do teu cantinho literário :)
Baci.
Oh muito obrigado.
Eu pensava que ninguém aqui vinha.
As sabrinas tweed ... sim ... eu e sapatos, tipicamente feminino. Não aguentam é bem a chuva. Mas também ... é suposto parecerem bem e não manterem os pezinhos secos :)
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