Quando a noite curva os ombros
mergulhando-nos nas coisas
apagando o espaço
que busco no teu corpo
porque me deito sobre o teu ventre
Encosto o ouvido
ao pulsar do seio
queimamo-nos lentamente
para acender o sol.
António Borges Coelho
Linha de Água
Ao Rés da Terra

No comments:
Post a Comment